lunes, 10 de septiembre de 2012

Na torre de Babel


Se soubessem por onde eu passei
E entendessem os caminhos que corri,
Compreenderiam porque humildemente
Detesto que me torrem a paciência.

Me banhei de antropologia,
De leste a oeste viajei
No contato com o ser humano
De frente ao ocidente encontro oriente,
Aos meus lados está o centro.

O frio não me toca a pele agora,
Mas me lembro, estivemos agasalhados
Naquela ocasião.

Quando eu me protegia na torre de Babel
Era difícil perceber, hoje posso ver..
Prendi que as culturas são incapazes
 de simplesmente se aceitar.
Em um outro país por aí
O assassinato já teria me encontrado

Perdi o medo de caminhar,
Ando e ando e ando.

Por fim, conquistei o direito
De sentir-me em paz,
Por mais que me azucrinem,
E me atazanem,
Choro, mas logo volto a sorrir.