miércoles, 18 de junio de 2014

Não é AMARGURA, é ALERGIA mesmo!

Esquento o chá dos pulmões ressecados,
O vento sopra a poeira, redemoinhos de pó.
Na varanda da casa havia terra sobre o azulejo.

De amargura não será essa tosse recorrente,
É de alergia mesmo, ataca como bomba relógio,
E na geografia do conflito tudo fica inoperante.

Isso é digno de tratamento sim!
Mas esse distúrbio é tão difícil de tratar,
Tantos buracos na pele e ainda assim não se vê

O problema é que isso bagunça os meus dias.
Corticoide pra lá, corticoide pra cá,
Fico sonolento e a coisa não se resolve.
Todo um saco esse tema, nas costas!

Mas bem, vou superando pouco a pouco,
Aos amigos e também aos inimigos sugiro
Chá de gengibre, canela, cravo da índia,
Um pouco de mel e meia dose de cachaça.

Ajuda até pra dormir!

Esse que preparei hoje está delicioso,
Uma vantagem a mais para um remédio.

Importante: não tomar friagem após
O consumo do chá,

Para as cobertas me direciono.

martes, 3 de junio de 2014

Dói, mas passa.

Até para vencer é preciso estar preparado.
A derrota, que parece ser muito pior que a glória,
traz um saber incomensurável
para aquele que encara a superação.

A estagnação é que me mata!
É muito difícil perceber meus avanços.
No cotidiano as vitórias são mínimas,
porém sem micro não há macro.

Pare de se lamentar e caminhe!
Só assim se pode perceber
que o passo não supera a perna.

Eu hei de me livrar dessa tormenta!
Sairei exausto, encharcado e abatido,
Mas a ventura é meu sol, luz que persigo.

Não desejo mais esse medo,
Essa angústia que me atravessa.
Mesmo que passageira,
Prefiro a alegria que transborda, alivia e nutre.

Para a tensão tenho alongamentos,
Defronto essa privação com fel e doçura.
Para a ansiedade tenho enfrentamento,
Canto a vida com amor e danço a formosura.

Eu sei que dói, mas passa...