miércoles, 30 de noviembre de 2011

Quero ser seu mal necessário!

Já não posso mais suportar este desprezo,

Versos para ti já fiz demais

E você ainda me olha de cima para baixo,

Você só me observa enquanto eu vivo

O jogo por dentro.


Eu quero ser seu homem!

Eu quero ser seu mal necessário!


Quantos pesadelos dominaram minhas noites,

Devo ser o Pai da Ilusão, pois

Vivo a esperança de beijar estes lábios teus.


Não me venha dizer que beijo

Não se pede, se dá,

Estou cansado de você virar a cara

Quando surge a hora “H”.


Já não sei quem é mais fingido,

Quem será o mais ingênuo de nós dois?


Por mais que na paixão encontre-me imerso,

Vou sempre a margem para no peito respirar,

Meu coração mora na casa da solidão sólida,

Este meu sofrimento preciso cantar.


Enquanto você não me quiser

Continuarei vivendo esse amor errado,

Essa idéia tola de que tu és a pessoa certa para mim.

Quero ser seu mal necessário!

martes, 29 de noviembre de 2011

Se vira, longe de mim!

Você precisa de um tratamento amor!

Já não posso suportar a altura da sua

gargalhada falsa que ressoa estridente,

vibrando fortemente no ambiente me despetalando.


Necessitas de um spa,

De um esparadrapo que amacie nossos ouvidos,

Venda nos olhos de quem não mais

Aguenta representações, caras e bocas.


Eu vou te internar querida, hoje.

Nada mais posso fazer além dessa camisa

Que amarra seus braços finos,

Isto é o melhor que posso fazer por ti.


Eu queria ver-te bela a cantar desatada,

Evaporando e calefando essa profunda

Dor que te amarra inteira.Uma aranha

Que domina teus atos, vociferando-nos como moscas.


Ah, que saudade longinqua de ver-te

Dançando e mostrando o corpo presente...

Ah, que imagem efêmera que vem a mente

É o teu sorriso outrora brilhante e reluzente...


Não é que ache que melhorarás,

Estás perdida meu anjo, eu choro mas em vão.

Eu não quero mais dar conta destes

Teus delírios histéricos de doer os ouvidos.


Se vira, longe de mim!

lunes, 28 de noviembre de 2011

Olhos abertos de madrugada

Quem é que caminha por entre as madrugadas?

Não apenas os poetas!


Os famigerados, trafegam pelas madrugadas.

Os famintos, trafegam pelas madrugadas.


Todos , na verdade, pisam leve

Que é para mostrar a noite

Toda refeita de ruídos,

A madeira que estrala,

O vulto que sopra.


São assim as madrugadas,

Repletas de vazio.


E se o sol nascesse

Clareando a manhã

E respirando orvalho?


Não poderiam ver

os olhos que madrugam,

já que o sono vem no momento

em que a luz boceja

e estampa a vida brancamarela.


A chuva parece cair

Para gastar todo o sofrer

Que se sente...

domingo, 27 de noviembre de 2011

Contos do dia a dia

A Liberdade teve aí

A visitar nossa morada.

Trouxe boas notícias

Das terras próximas da gente.


Disse que o amor vem procurar casas

Nesta nossa vizinhança,

E o ódio transformou-se,

Relaxou a testa e sorriu.


E nas asas bem abertas

Das histórias que contava,

O respeito e a aceitação tinham feito as pazes,

E de mãos dadas caminhavam para abraçar a Compreensão.


O Dinheiro despertou os olhos e tornou-se andarilho,

Vai de casa em casa cantando versos

De autoria da Esperança

e dá a todos a mesma atenção.


E foi convidada, a Liberdade,

A ficar para sempre conosco:

- Enquanto pulsar o peito verdadeiro entregue,

aqui estarei!

Um passado que virá!

Que coisa mais carinhosa

Que faz meu corpo transbordar!

As noites que o calor do abraço

Foi nosso cobertor, surgem então,

Nesse momento, no palco do meu pensamento.

No meu amor que vibra peito,

Batuca o desejo de tocar os meus nos lábios teus,

Mão na pele a deslizar,

No pescoço provar do teu aroma.

Essa carícia saborosa que é dividir

Contigo a morada,

Só faz branquear o meu sorriso,

No som dessa gargalhada.

Tão pouco quero eu, querida,

Entender o coração,

Com força sei que palpita

Como um rio que sonha com o mar

E mal sabe que é o oceâno

O amor é como a pétala

Que nasce cedo

E murcha ao anoitecer

Flor efêmera que não se cansa de renovar

E é novo o ar,

Justamente como um passado

Que ainda virá!

viernes, 25 de noviembre de 2011

Tristeza tem fim!

Aperta a coleira do fim do mês,

Uma vez mais me lembro da tranquilidade

Que reinava na caixa de saldos.

O pão que está garantido

Deixa as pedras a descansar no chão,

Na sopa ainda há legumes.

O sorriso que titubeia amarelo

De café fraco e desesperanza.

Só o amor e a poesia se mantêm.

Essa semana culmina a passada,

Será crucial a poeira que voa

Deixando para o passado toda dor.

Essa lamentação me serve

Para perceber que a tristeza não me ajuda

Quando quero crecer,

Felicidade não tem fim,

Tristeza sim!

jueves, 24 de noviembre de 2011

Mais um poema

Sobre as penas do Pavão


Não me roubes a pavonência, ser mais que belo que a beleza,
Deixe-me ser belo

Se me ofusca tua beleza
Não posso me render se o centro eu quero ser:
“A política dos atores da vida real”

Como é fácil ser belo nesse mundo feio
O mais difícil para homens e mulheres é ser.
Basta se ser para conquistar a beleza

Os que pensam na beleza somente para o corpo
Terão na velhice frustração

Beleza Corpalma

Escultura grega
Traz forma,
Busca perfeição
A arte embeleza a alma de quem expressa
Dançando a beleza
Um elegante canto

É uma pena que os feios de alma
Querem a beleza roubando a do outro,
Não conseguirão a beleza assim, ficam mais feios.

Semeia e broti em ti para conseguir
Se queres ser feio constrói em ti
Se queres ser belo não exerça a feiúra
Ou sofrerás pelo desejo não saciado
Não queira a beleza,
Seja!

Mais um poema

Sobre as penas do Pavão


Não me roubes a pavonência, ser mais que belo que a beleza,
Deixe-me ser belo

Se me ofusca tua beleza
Não posso me render se o centro eu quero ser:
“A política dos atores da vida real”

Como é fácil ser belo nesse mundo feio
O mais difícil para homens e mulheres é ser.
Basta se ser para conquistar a beleza

Os que pensam na beleza somente para o corpo
Terão na velhice frustração

Beleza Corpalma

Escultura grega
Traz forma,
Busca perfeição
A arte embeleza a alma de quem expressa
Dançando a beleza
Um elegante canto

É uma pena que os feios de alma
Querem a beleza roubando a do outro,
Não conseguirão a beleza assim, ficam mais feios.

Semeia e broti em ti para conseguir
Se queres ser feio constrói em ti
Se queres ser belo não exerça a feiúra
Ou sofrerás pelo desejo não saciado
Não queira a beleza,
Seja!

lunes, 21 de noviembre de 2011

Um poema!

Eu sou vida própria,

Tenho vida espiritual,

sou poeta!

“Poeta”, bela palabra na escrita em capricho,

mas está difícil de crer,

não na poesia que por completo é crença,

e sim nos bolsos vazios da decência.

O que há de poetas por aí também não é brincadeira,

Olha ali na esquina, já vem mais um.

“ Então comé que faiz,

nóis que gosta de corrê atrais?

Escreve e deixa pro neto!

- Aniceto meu querido,vas montá uma livraria?”

Não vai dar para esperar,

Vou ter que ser poeta de peixeira,

Que corta o vento com verso,

Assalta o cotidiano e

Nem leva os documentos.

Mostra meu querido, a luz que te floresce!

Rasga, crença de crer na rotina.

Sina de poeta é batalla e escolha.

viernes, 4 de noviembre de 2011

Nova etapa

Voltei Brasil! Me instalei em Goiânia e veremos como será o futuro, estou muito feliz e isso é o que importa!!