Hoje eu vou te dizer a verdade,
hoje vamos compartilhar um delírio.
Hoje desfrutaremos de todo o poder,
pois hoje, temos a linguagem em nosso favor.
Se você acha que é verdade
por que simplesmente devo descordar?
Só para que tenha eu a verdade?
Somente para lutar pelo poder?
A palavra final é minha!
Isso me dá a sensação de que apesar de tudo
que devaneiem todos, ao final, eu juntarei todas
as peças que me interessarem, é claro,
e transformarei num amálgama, fruto do meu apego.
Conversemos sobre o assunto.
Quero sugestões, opiniões,
para que eu decida o que é certo fazer.
O mais certo é verdadeiro.
É falso ser incorreto.
Isso era o mais correto, verdade?
Se pensamos diferente sobre algo
e um dos dois tem a verdade,
alguém esta mentindo nesse assunto.
miércoles, 27 de noviembre de 2013
jueves, 21 de noviembre de 2013
Toma lá, da cá!
Ingratidão, é isso que sinto.
Falta de respeito se responde com veias!
Brigo no calor da peleja,
Escarro na boca que beija.
Devo ser um ingrato também...
Agradece-se com atos, não com palavras.
Eu falho, erro, me equivoco,
Mas já sou capaz de aceitar.
Consertar erros com erros aparece usual.
Buscar vitórias através de rasteiras,
Ou derrubar o adversário para vencer
Já alcançou títulos históricos.
Eu prefiro a glória, perdoem-me,
Podem ficar com a decadência pra vocês.
Não posso deixar de simplesmente não errar.
Queria mudar isso, essa condição...
Melhorar ainda posso, em limitados
aspectos.
Falharei no que mais conheço.
A dose exagerada, a ofensa seca,
A mentira, o desliz técnico, as
impossibilidades.
Jogar limpo nem sempre me valeu,
Me pisaram e se puseram a rir.
Apanho, mas também dou.
miércoles, 20 de noviembre de 2013
Continuo gostando da dádiva
É imperfeito, lhe falta algo…
Não sei bem onde, mas falta...
Talvez um pouco de humanidade,
Uma pitada de irracionalidade,
Duas ou três equivocações,
Ações e interações caóticas das moléculas.
Bem, se penso que cada átomo
está
colidindo e se combinando eletronicamente
e que todos esse movimentos são incomensuráveis,
começo a aceitar que erro, que a natureza
erra.
Não são erros, são multicombinações que
Aparecem desarmônicas segundo o ponto de
vista.
Eu quero ter uma namorada linda,
Um carro bem equipado, uma casa modernosa,
Sempre gostei de estátuas gregas e
Como tantos admirei o coração de Jesus.
E se não der certo? Terá que ser uma feia
mesmo?
Talvez eu não seja perfeito o suficiente
para casar ou procriar?
Serei mesmo imperfeito?
Vou seguir vivendo. Me sobram alguns
quilos,
Me faltam alguns fios de cabelo na cabeça,
Continuo gostando da vida, da dádiva,
Até gosto das minhas burrices, já não quero
ser gênio.
O que não quero é morrer, mas deve ser bom
também.
lunes, 18 de noviembre de 2013
A salvo entre os lobos(mas não deixo de te contemplar)
Tu és tão racional que necessitas dançar,
Por isso que quando quero te encontrar,
Vago pelas noites onde os corpos se
desatam.
Tua maneira inefável de racionalizar se
dissolve em
Álcool e groovie, num remexer
extasiante para os
Que, sedentos de prazer, te observam
estupefados.
Quero ver teu corpo bailar,
Como se não houvesse amanhã,
Como se seus movimentos
me
provessem alimento.
Quero que esse seja meu pão!
Tua sombra é o que vejo
Quando há luz no meu pensamento.
No contraste encontro-te
E rastejo sobre tuas pegadas.
Quando tive a felicidade de te esquecer,
Me ver livre de tua influência,
Deste poema que é o teu verbalizar,
Eis que surges, gata noturna,
E me crava os dentes!
Eu prefiro continuar vivendo entre os lobos
Que baixo o manto das tuas unhas!
Tens mais perigo que toda a matilha que
Rodeia meus singelos e sóbrios passos!
Fujo de ti, já não quero te seguir,
Mas mantenho uma certa distância
Que me permita te contemplar.
martes, 22 de octubre de 2013
Modão Sertanejo
Quem me vê aquí na cidade
Mal sabe o que já passei,
Me lembro da gabiroba
Nas pastagens pra se colher.
A fogueira de São João
Que corria por cima da gente,
E os bambus no meio dela
Explodindo flamenjantes.
As espigas do milharal
De suco doce e maduro,
Que as “muié” faziam bolo,
A pamonha e o curau.
Já estive lá na roça
Nos tempos de pequenininho,
Lá pras bandas de Goiás
Fui criado e fui nascido.
Vi peão que é “bão” no laço
Gaúcho dançando a chula,
Já montei novilho bravo,
No barro com a cara eu dei.
Vi Baiano sorridente,
Arretado na pimenta,
E mineiro chegado nas plantas,
Tratado a base de raiz.
Vi esse Brasil tão lindo,
Vi um povo que é feliz!
De leste oeste de norte a sul
O Brasil é me lugar,
Seja aqui no meu cerrado
Ou de frente para o mar.
E aqui vejo um país
Que quer brotar semente nova,
Juventude que tem luta
Pra ver tudo se mudar.
Politicagem tá danada,
Não confio neles não,
Minha luta é pela folia,
Pela dança no salão.
Vou fazendo a despedida
Já deixando essa mensagem,
Deixo um beijo para todos,
Antes cedo do que tarde.
martes, 18 de junio de 2013
Com o apoio dos idosos e das crianças essa manifestação vai pra frente!
“Vem vamos embora que esperar não é saber,
quem sabe faz a hora não espera acontecer”
Dia 17 de Junho de 2013 já ficou
para a história, foi emocionante ver como um movimento que começou pelo aumento
das passagens de ônibus se transformou na força que reivindica todas as causas
do povo brasileiro. Confesso que a princípio fiquei irritado com a truculência que
houve nos primeiros dias, tanto da polícia quanto dos manifestantes, e cheguei a pensar que não
passava de mais umas palavras de ordem da esquerda radical brasileira, mas não.
Foi lindo de ver, pessoas de todas as idades gritando por tudo que o Brasil
precisa e como precisa de mudanças radicais!
Para mim faltava o apoio das crianças e dos
idosos para eu entrar com toda minha juventude nessa manifestação, e para minha
alegre surpresa aconteceu. O Brasil é lindo demais para viver sob o manto
institucionalizado da corrupção, não dá mais!
A saúde e a educação nesse país são uma
vergonha, só perdendo pra corrupção e pra impunidade!
Não deixo de expressar o meu repúdio aos vândalos
e baderneiros que tentam tirar a credibilidade das manifestações, somos um povo
civilizado e pacífico, esse é o maior tapa que devemos dar na cara dos
políticos do país.
jueves, 16 de mayo de 2013
A manhã do internauta
são acordes de piano a ressoar.
É o despertador,
Que vem sorrateiro a me acordar.
Enquanto esquento a água do café,
Vou abrindo meu email no smartphone
E algumas notificações no feicebuque,
Esse é meu jornal matinal, desjejum.
Meu amigo de Porto Alegre publicou
fotos do seu filhinho na minha timeline.
Mis amigos de España me
dijeron,
Que se me echa de menos
por allá.
Pronto já terminei de tomar o café,
posso abrir meu notebook,
e começar a rotina de navegar,
sites de notícia e quem sabe chatear.
Não fico chateado não,
pelo contrário, estou contente,
falo com todo mundo,
sou um amálgama de tudo.
E assim passo os dias,
plugado a balançar na rede,
do Iphone pro computador,
entre links e navegador,
flutuando entre bits e bytes.
lunes, 22 de abril de 2013
Troféu em campo, jejum no amor.
Era domingo e lá estavam todos só contando
os minutos, afinal era o clássico. Ainda nem eram 4 da tarde e a cerveja gelada
corria solta, a carne minguando na churrasqueira e o rádio anunciando a
escalação do Piraporinha contra Monte
Colina. Todo o estado se agitava para o duelo mais importante da região, ainda
por cima era decisão, a finalíssima!
Melissa era Piraporinha roxa, batia no
peito e se engraçava ao falar do camisa 10 “um gato, olha que par de coxas”. E
não é que o marido era montense desde pequenininho, com tradição familiar e
tudo mais que manda o figurino dos aficcionados de carteirinha.
Na noite anterior, véspera do jogo, o clima
em casa já não era dos melhores. Ela tinha escutado o marido falando ao
telefone com um amigo “ vai ser uma lavada, a melhor campanha é nossa, mas não
queremos empate, pra cima deles é o nosso jogo!” Assim, sem perceber, Pablo já
estava causando a “dor de cabeça” da esposa na noite de sábado.
-
Mas hoje é sábado Melissa, nossa noite – se queixava Pablo.
-
Não, é não, minha cabeça tá doendo, ora bolas! – a moça não deu margem ao rival.
Na manhã de domingo os dois já vestiram o
uniforme de seu respectivo time desde cedo e no café já surgiram as primeiras
provocações:
- Ih, lá vem o outro com esse trapo mal
lavado, estamos precisando de pano de chão, meu amor. Eita timinho feio, um
bando de peladeiros! - Melissa atacava.
- Hahaha, é tanto medo assim, meu bem.
Cuidado, hein? Prepara o GPS que vocês vão perder até o rumo de casa – o marido
sabia se defender.
Na hora do almoço foi chegando a rapaziada,
o quórum já tinha sido negociado, dois torcedores pra cada lado. Cidinha e
Manuel, eram ambos montenses, já o Cléber e o Hamiltão eram Piraporinha.
Melissa já tinha preparado as bandeirinhas,
seu brincos com o escudo do time e o anel da sorte. Toda decisão que o
Piraporinha chegava e ela assistia o jogo com o anel no dedo médio da mão
direita era batata, caneco pra casa! Hamiltão manuseava o espeto com a
fraldinha no ponto, cortava uma lasca e tratava de suas estatísticas:
- No confronto direto, em finais, o
Piraporinha leva vantagem.
- Viu só Pablo? Já te falei mil vezes, são
15 vitórías pro Piraporinha, 10 pro
Monte Colina, vocês são fregueses! Melissa demonstrava dados e não gostava de
intrigas da oposição.
- Hahahaha, onde você conseguiu esses
números? No Wikipedia? Só pode ser, esse números são um disparate, nada a ver
com a realidade! Pablo cutucava mesmo se sabendo errado, só pra provocar a
esposa-rival.
Aos 35 do primeiro tempo os ânimos se
aqueceram ao máximo, um a um marcava o placar e um pênalti pra lá de duvidoso
foi assinalado na área do Piraporinha. Melissa soltando fumaça pelas narinas
xingava até terceira geração da família do árbitro. E não é que o Adaílson,
camisa 11 do Monte Colina converteu com um chute rasteiro, goleiro prum lado,
bola pro outro, armando o delírio da
torcida montense. Os três torcedores do Piraporinha ficaram de bico calado até
o final da primeira tempo...
No segundo tempo vieram as primeiras alterações
que surtiram efeito e o Piraporinha vinha pra cima, atacando pelas pontas e
gerando muito perigo nos cruzamentos e escanteios, mas Pedro Ceará, o goleiro
do Monte Colina, vivia um momento de grande inspiração, fazendo duas defesas
espetaculares. Nem o bonitão camisa 10 do Piraporinha agradou a fã número 1,
foi subsituído aos 27 do segundo tempo debaixo das vaias de Melissa:
- Já foi tarde pipoqueiro! Tira onda de
Cristiano Ronaldo, mas só joga bolinha de sabão! Melissa era implacável quando
o time não rendia.
Subia o Piraporinha pela ponta direita,
Marinho toca pra Kleberson, que lança uma bola longa pra Valtinho que faz um
cruzamento na pequena área nas mão do goleirão Pedro Ceará. Sem nem mais
esperar o guarda metas dá um balão e encontra o atacante Adaílson no mano a
mano com o zagueiro, depois de uma magistral canetinha fica cara a cara com a
meta e toca na saída do goleiro. Goooooool! Pablo se abraçava com seus
companheiros que pulavam já gritando “É Campeão” sem deixar de zombar da rival
que olhava o marido com sangue nos olhos.
Final de jogo para a alegria dos montenses.
Mais um título para celebrar, a volta olímpica dos jogadores, até uma sidra, daquelas de fim de ano, os
campeões estouraram para a grande irritação da anfitriã que não abandonava a
cara de poucos amigos:
- Não quero saber dessa champanhe barata molhando meu estofado, vão
comemorar pra lá, cambada!
Pablo estava tão contente que mal sabia do
jejum de títulos que acabava de conquistar com a esposa por muitas noites de
clássicos de amor até a próxima temporada.
jueves, 18 de abril de 2013
O ARRASTA ILHA É UMA FLOR DO SUL!
Como eu não deixar um pedaço do meu coração ao falar do meu querido ARRASTA ILHA! Um grupo de maracatu nascido em Floripa, isso mesmo Florianópolis, lá pelo ano de 2002 arrebentou a placenta pro mundo.
Todo meu interesse pela música nordestina começou no Arrasta Ilha, tudo que é manifestação popular ganhou interesse por mim quando comecei a brincar Maracatu.
Um grupo que pesquisa a cultura popular com tanto respeito e interesse, que tanto já plantou e colheu, só merece meu respeito e admiração. Afinal, se hoje me dedico a música com tanto carinho é porque participei do Arrasta Ilha e de coração ainda sou integrante! Vida eterna ao Arrasta Ilha!
http://www.youtube.com/watch?v=GH8zj34pUYY
Todo meu interesse pela música nordestina começou no Arrasta Ilha, tudo que é manifestação popular ganhou interesse por mim quando comecei a brincar Maracatu.
Um grupo que pesquisa a cultura popular com tanto respeito e interesse, que tanto já plantou e colheu, só merece meu respeito e admiração. Afinal, se hoje me dedico a música com tanto carinho é porque participei do Arrasta Ilha e de coração ainda sou integrante! Vida eterna ao Arrasta Ilha!
http://www.youtube.com/watch?v=GH8zj34pUYY
miércoles, 17 de abril de 2013
As mulheres loucas, como definí-las? (Dura na queda - Chico Buarque)
Muitas músicas de maior sucesso do momento atual se referem a mulheres embriagadas e tendo um comportamento de moral questionável; abaixo vão os exemplos. Analisei e vi que não é só o sertanejo universitário ou o funk que fala sobre esse assunto. Um grande letrista e músico brasileiro mais conhecido como Chico Buarque tratou muito do tema. Formei uma opinião sobre a questão, o que diferencia as 3 letras que separei é basicamente a presença ou ausência da elegância. As duas primeiras letras que exemplifico de João lucas e Marcelo e de Cácio e Marcos, são desprovidas de poesia e quase tão deselegantes quanto as ações nelas descritas. Já na música de Chico Buarque, o que a "mulher louca" faz é escrito com requinte mesmo que com termos de cunho popular. Claro que no Sambódromo, em pleno carnaval, não se quer ouvir Mozart em orquestra, mas me dei conta que apesar dos deslizes que cada um pode cometer tenho preferência: A ELEGÂNCIA. Dentre as 3 letras abaixo escritas, levo a de Chico Buarque pra casa.
"Loooooouuuca, louquinha, dá uma empinadinha, dá uma agachadinha, vocÊ tá soltinha" -- JOÃO LUCAS E MARCELO
"Tá doidona, tá chapada
Vai carregada pra casa
Se joga, cai no chão
Fica toda desarrumada"---CÁCIO E MARCOS
"Bambeia,Cambaleia,É dura na queda
Custa a cair em si. Largou família, Bebeu veneno e vai morrer de rir
Vagueia, Devaneia, Já apanhou à beça
Mas para quem sabe olhar,A flor também é Ferida aberta e não se vê chorar " - CHICO BUARQUE
http://www.youtube.com/watch?v=OaWzpVrAJBs
viernes, 12 de abril de 2013
Dois dedos de web
Plugado vivo, atado na rede que me envolve.
Dia-após-dia retorno a essa teia que me
emaranha.
Se as Córeias vão se estrepar já é problema
meu,
Eu tenho uma placa de rede subcutânea, sou
radar.
Meus milhares de amigos sabem tudo de mim.
Como trabalho conectado as redes sociais e
Meu Smartphone publica cada um dos meus passos,
Qualquer um que me investigue um pouco, já
sabe muito.
Só que meus amigos não são mais aqueles do
bairro,
Nem aqueles que iam comigo na vendinha da
esquina.
Os que comentam minhas publicações são 1700,
Logo terei mais amigos que o Rei Roberto
Carlos.
Que bobagem seria me ausentar do
facebook.
Um viajante que tem contatos pelo mundo
afora,
Um cigano das paisagens não tem vida fora
da web.
Assisto a Deus e ao Diabo na terra dos bytes.
Muitas vezes exagero na dosagem,
Bebo demais do néctar da informação,
Incho a cabeça de estímulos ruidosos,
Perco meu sono no fluxo das sinapses.
Como manter a concentração se de repente
Alguém das filipinas quer manter contato
comigo,
Outro no Caminho de Santiago me marca na
foto,
Ou recebo um email marketing da
Conchinchina?
Só no verso, no anscetral, no artístico, me
refugio.
Medito sobre mim, me encontro e
simplesmente sou.
O poema é minha espiritualidade, meu post
transcendental.
Agora já posso, bora tomar mais dois dedos
de web...
viernes, 15 de marzo de 2013
Você está preparado para o que vai acontecer no Planeta?
Será que se esse texto comentar todas as séries de mudanças que ocorrerão nos próximos anos conseguirão os leitores manter a atenção até o final?
Conforme diz o vídeo que segue no link abaixo, uma semana de notícias do “New York Times” contém mais informação que uma pessoa do século 18 absorveu em toda sua vida.
O processo de obsolecência está cada vez mais aplicado ao ser humano, se nossos avós tem dificuldade com a modernidade, provavelmente os jovens de hoje terão um choque muito maior, pois a mudança que para eles duraram décadas, para os últimos durará poucos anos.
Uma questão que não deixa de surgir é: chegaremos a um limite de desenvolvimento?
Chegaremos a um ponto desde o qual não poderemos mais avançar?
Já é fato consumado que os computadores comuns vão superar qualquer capacidade cognitiva humana em muito breve. Se crê que inclusive que as máquinas serão capazes de produzir respostas afetivas, já que a inteligência emocional caminha a pleno vapor no seu desenvolvimento.
Assim que devemos estar com a mente muito ampliada, preparados para ter um vazio, uma abertura onde as novas informações possam entrar e sair com a mesma intensidade que fluem as buscas no Google. A capacidade de se adaptar as novas tendências tecnológicas será questão de sobrevivência.
lunes, 4 de febrero de 2013
Direito de calar
O silêncio que observa eu sou.
Se tu queres falar, farei-me ouvidos.
Adoro também palestrar sobre as coisas que
amo,
Mas tu és incapaz de acompanhar um raciocínio,
Intervindo e me cortando incessantemente.
É contigo que falo,
Tentando expressar o que sou,
Também necessito desabafar.
Só que sendo interrompido,
É desmotivante seguir...
Seu olhar se perde, olhas para todas as
direções.
É assim que te comunicas com o mundo?
Quando recito versos, falas ao mesmo tempo.
Dessa maneira é que pretendes compartilhar?
Riamos juntos, mesmo que seja da desgraça
alheia,
Riamos da nossa idiotice, da mais pura
tolice,
Que qualquer um já cometeu.
Uma maldade feita, burradas, cagadas,
O que não foi humilhado ainda nasceu.
Eu
conservo meu direito, de ficar calado,
Às vezes me esforço em puxar assunto,
Mas há coisas que não preciso compratilhar,
Aqui morre o tema.
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