lunes, 18 de noviembre de 2013

A salvo entre os lobos(mas não deixo de te contemplar)

Tu és tão racional que necessitas dançar,
Por isso que quando quero te encontrar,
Vago pelas noites onde os corpos se desatam.

Tua maneira inefável de racionalizar se dissolve em
Álcool e groovie, num remexer extasiante para os
Que, sedentos de prazer, te observam estupefados.

Quero ver teu corpo bailar,
Como se não houvesse amanhã,
Como se seus movimentos
 me provessem alimento.
Quero que esse seja meu pão!

Tua sombra é o que vejo
Quando há luz no meu pensamento.
No contraste encontro-te
E rastejo sobre tuas pegadas.

Quando tive a felicidade de te esquecer,
Me ver livre de tua influência,
Deste poema que é o teu verbalizar,
Eis que surges, gata noturna,
E me crava os dentes!

Eu prefiro continuar vivendo entre os lobos
Que baixo o manto das tuas unhas!
Tens mais perigo que toda a matilha que
Rodeia meus singelos e sóbrios passos!

Fujo de ti, já não quero te seguir,
Mas mantenho uma certa distância
Que me permita te contemplar.

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