martes, 18 de noviembre de 2014

Despetalado mais uma vez...

O que mais devo saber o sobre o amor?
Estou despetalado mais uma vez...

Aquela dor que faz o peito padecer,
Ansiedade que  faz o sonho perecer.

Até os sentimentos são descartáveis.
Fui jogado na lata sem direito à luta
E sem ter cometido erros de conduta
Passo por sofreres irremediáveis.

Que raiva de não saber em que errei,
É horrível sentir que sequer pequei,
Mas pairo nos ventos dessa ingratidão
E  descabelado é meu gesto vão.

Sou pragmático e se não obtive resultado
Concluo que falhei, meu objetivo eu não cumpri,
Queria amar e ser amado e não consegui,
E agora fico assim, frio, tenso e magoado

Ferida  inflama no peito noturno,
Contratura que se alastra e incomoda ,
Fico com um sorriso gris e soturno,
Fadiga no cerne do ser que é foda!

Desejo vomitar esse mal estar indecente,
Credo invasivo, fétido e inoportuno
Não combina comigo esse estado taciturno

Olhos firmes, espírito leve e passo a frente!

lunes, 28 de julio de 2014

Ana Isabel , meu bombom.


 Já não confio nas tuas palabras,
Ouço a voz dos teus atos.
Estes teus verbos me confundem,
Mas teus beijos não me enganam.

Tu estás louca,
Amargurada, amordaçada,
Por si mesmo boicotada.
Você não estragou tudo,
Você continua estragando,
Avariando, estropeando o nosso amor.

É gostoso demais
beijar essa boca carnuda,
Lamber essa pele desnuda
De desejo febril e insano.

É isto que quero:
entrar em atrito com você,
Roçar-nos de mel e canela,
Fricção que arranca arrepìos,
Saliva que flui aos gemidos,
Na lingua louca embebidos.

Eu te quero por inteiro,
Nada mais, nada menos!

Ai ana isabel , meu bombom.
Ai Ana Isabel...

Se tu estás louca, estou louco eu também!

miércoles, 18 de junio de 2014

Não é AMARGURA, é ALERGIA mesmo!

Esquento o chá dos pulmões ressecados,
O vento sopra a poeira, redemoinhos de pó.
Na varanda da casa havia terra sobre o azulejo.

De amargura não será essa tosse recorrente,
É de alergia mesmo, ataca como bomba relógio,
E na geografia do conflito tudo fica inoperante.

Isso é digno de tratamento sim!
Mas esse distúrbio é tão difícil de tratar,
Tantos buracos na pele e ainda assim não se vê

O problema é que isso bagunça os meus dias.
Corticoide pra lá, corticoide pra cá,
Fico sonolento e a coisa não se resolve.
Todo um saco esse tema, nas costas!

Mas bem, vou superando pouco a pouco,
Aos amigos e também aos inimigos sugiro
Chá de gengibre, canela, cravo da índia,
Um pouco de mel e meia dose de cachaça.

Ajuda até pra dormir!

Esse que preparei hoje está delicioso,
Uma vantagem a mais para um remédio.

Importante: não tomar friagem após
O consumo do chá,

Para as cobertas me direciono.

martes, 3 de junio de 2014

Dói, mas passa.

Até para vencer é preciso estar preparado.
A derrota, que parece ser muito pior que a glória,
traz um saber incomensurável
para aquele que encara a superação.

A estagnação é que me mata!
É muito difícil perceber meus avanços.
No cotidiano as vitórias são mínimas,
porém sem micro não há macro.

Pare de se lamentar e caminhe!
Só assim se pode perceber
que o passo não supera a perna.

Eu hei de me livrar dessa tormenta!
Sairei exausto, encharcado e abatido,
Mas a ventura é meu sol, luz que persigo.

Não desejo mais esse medo,
Essa angústia que me atravessa.
Mesmo que passageira,
Prefiro a alegria que transborda, alivia e nutre.

Para a tensão tenho alongamentos,
Defronto essa privação com fel e doçura.
Para a ansiedade tenho enfrentamento,
Canto a vida com amor e danço a formosura.

Eu sei que dói, mas passa...

viernes, 25 de abril de 2014

Comentários sobre o show do "Brasil in Trio" (Dia 22/04/2014)

       Neste último dia 22 de Abril acudi ao Centro Cultural UFG para desfrutar do espetáculo do grupo “Brasil in Trio”. Na ocasião, o disco recém saído da fornalha era o tema principal do show. Já esperava por um concerto de ótima qualidade quando fui surpreendido com a genialidade dos jovens músicos.
       Eu aguardava um choro bem tocado através de um repertório de um compositor contemporâneo, mas o Brasil in Trio é muito mais! Os arranjos saem da mesmice e vão muito além das características tradicionais do choro, sem perder de vista a riqueza da linguagem e já incorporando os melhores aspectos da música intrumental brasileira. Isso torna o espetáculo bastante variado e atrativo para diversos públicos.
       Cada integrante atua de forma singular para formar um conjunto de alta sincronia. Everton Luiz, o cara dos sopros, toca seus inúmeros instrumentos com tal maestria que até parece que o sax, a flauta ou o clarinete necessitam das mesmas técnicas para se desenvolver. O rapaz se agiganta com suas improvisações e arranjos magistrais.Diego Amaral esbanja criatividade com sua percuteria. Técnicamente impecável e transbordando energia é um verdadeiro showman. O modo espontâneo e rico que ele elabora sua execução musical é no mínimo singular, desses que se encontra em poucas esquinas. Julio Lemos é o mais compenetrado do grupo, o eixo central, o âncora. O violão de 7 cordas deste jovem intérprete não se limita ao acompanhamento, é melodico e expressivo. É fácil notar as influências dos melhores violonistas brasileiros como Marco Pereira, Maurício Carrilho, Rafael Rabello entre outros.

      Quem quiser reclamar do público goiano que reclame, quem não quiser, faça como o Brasil in Trio, tenha um espetáculo de nível internacional!   


jueves, 9 de enero de 2014

Te encaro de frente, Ansiedade!

O peito ardeu durante a noite,
Incomodou o sono, perturbou o leito.
Quando a luz veio sorrateira foi que
Consegui descansar um pouco...

Ansioso estou, banhado desse mal.
É um medo irracional, doloroso.
Depois do café novamente fiquei afetado,
Uma sensação de porvir horrosora, horrível.

Será que advém de minhas novas paixões
Que me geram preocupações em demasia?
Será fruto dessas enormes quantidades
de substâncias desconhecidas ingeridas na comida?

Sinto, apenas isso sei...
Quero esfalecer-me aos prantos,
Esmurrar a raiva insana,
Combater a raiz do transtorno.

Pode vir ansiedade!
Venha e veremos quem possui mais poder!
Quero ver se você é capaz de lutar
Contra todas as armas que possuo!

Eu cantarei a madrugada, violarei o pôr-do-dol,
Tomarei banho de mangueira e brincarei de pique-e-pega.

Que soe o gongo.
Te encaro de frente, Ansiedade!