jueves, 9 de enero de 2014

Te encaro de frente, Ansiedade!

O peito ardeu durante a noite,
Incomodou o sono, perturbou o leito.
Quando a luz veio sorrateira foi que
Consegui descansar um pouco...

Ansioso estou, banhado desse mal.
É um medo irracional, doloroso.
Depois do café novamente fiquei afetado,
Uma sensação de porvir horrosora, horrível.

Será que advém de minhas novas paixões
Que me geram preocupações em demasia?
Será fruto dessas enormes quantidades
de substâncias desconhecidas ingeridas na comida?

Sinto, apenas isso sei...
Quero esfalecer-me aos prantos,
Esmurrar a raiva insana,
Combater a raiz do transtorno.

Pode vir ansiedade!
Venha e veremos quem possui mais poder!
Quero ver se você é capaz de lutar
Contra todas as armas que possuo!

Eu cantarei a madrugada, violarei o pôr-do-dol,
Tomarei banho de mangueira e brincarei de pique-e-pega.

Que soe o gongo.
Te encaro de frente, Ansiedade!