lunes, 21 de noviembre de 2011

Um poema!

Eu sou vida própria,

Tenho vida espiritual,

sou poeta!

“Poeta”, bela palabra na escrita em capricho,

mas está difícil de crer,

não na poesia que por completo é crença,

e sim nos bolsos vazios da decência.

O que há de poetas por aí também não é brincadeira,

Olha ali na esquina, já vem mais um.

“ Então comé que faiz,

nóis que gosta de corrê atrais?

Escreve e deixa pro neto!

- Aniceto meu querido,vas montá uma livraria?”

Não vai dar para esperar,

Vou ter que ser poeta de peixeira,

Que corta o vento com verso,

Assalta o cotidiano e

Nem leva os documentos.

Mostra meu querido, a luz que te floresce!

Rasga, crença de crer na rotina.

Sina de poeta é batalla e escolha.

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