Eu sou vida própria,
Tenho vida espiritual,
sou poeta!
“Poeta”, bela palabra na escrita em capricho,
mas está difícil de crer,
não na poesia que por completo é crença,
e sim nos bolsos vazios da decência.
O que há de poetas por aí também não é brincadeira,
Olha ali na esquina, já vem mais um.
“ Então comé que faiz,
nóis que gosta de corrê atrais?
Escreve e deixa pro neto!
- Aniceto meu querido,vas montá uma livraria?”
Não vai dar para esperar,
Vou ter que ser poeta de peixeira,
Que corta o vento com verso,
Assalta o cotidiano e
Nem leva os documentos.
Mostra meu querido, a luz que te floresce!
Rasga, crença de crer na rotina.
Sina de poeta é batalla e escolha.
No hay comentarios:
Publicar un comentario