Aperta a coleira do fim do mês,
Uma vez mais me lembro da tranquilidade
Que reinava na caixa de saldos.
O pão que está garantido
Deixa as pedras a descansar no chão,
Na sopa ainda há legumes.
O sorriso que titubeia amarelo
De café fraco e desesperanza.
Só o amor e a poesia se mantêm.
Essa semana culmina a passada,
Será crucial a poeira que voa
Deixando para o passado toda dor.
Essa lamentação me serve
Para perceber que a tristeza não me ajuda
Quando quero crecer,
Felicidade não tem fim,
Tristeza sim!
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