lunes, 28 de noviembre de 2011

Olhos abertos de madrugada

Quem é que caminha por entre as madrugadas?

Não apenas os poetas!


Os famigerados, trafegam pelas madrugadas.

Os famintos, trafegam pelas madrugadas.


Todos , na verdade, pisam leve

Que é para mostrar a noite

Toda refeita de ruídos,

A madeira que estrala,

O vulto que sopra.


São assim as madrugadas,

Repletas de vazio.


E se o sol nascesse

Clareando a manhã

E respirando orvalho?


Não poderiam ver

os olhos que madrugam,

já que o sono vem no momento

em que a luz boceja

e estampa a vida brancamarela.


A chuva parece cair

Para gastar todo o sofrer

Que se sente...

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