domingo, 4 de diciembre de 2011

Ai, Larissa...

Ai, Larissa...

Este olhar por muito me eriça,

Os pelos desse meu corpo apontados, pontudos.

Foi um esforço romper com esta distância

Que de tão perto cria um etéreo vazio.


Desenho-me nesta linguagem,

Invenção de mim mesmo.

Quero mostrar-me belo e forte,

A minha ética é a própria estética.


Aspiro tocar meus lábios nesta tua pele

Tão branquinha e leve,

este rosto traçado e belo encanta de magia

os sonhos deste que proto-agoniza.


A emoção é moção, te adorar movimenta

A mente, a vida como um todo reverbera.

Fluxo polifacetado que bate

no peito um tambor, couro ritmizado.


Ah... quanta poesia me despertas,

Deixo de ser apenas um qualquer,

Me transformo para conquistar teu carinho,

Brota do todo essa completa expressão.


Ai Larissa que me atiça a viver

A beleza que remonta a ética.

Esse só serve se for para banhar-te

E encharcar-me no colo teu.


Ai, Larissa...

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