jueves, 15 de diciembre de 2011

Defendendo minhas manhãs

Ah, como me agradam as manhãs!
Não aquelas nas quais o despertar
Me é roubado pelo barulho bipante
De tais aparelhos acordadores.

Amo as manhãs em que tudo
Vem sorrateiramente, levanto-me
Com suavidade e sinto aquela
Sensação de que algo recomeça.

O sol vem brando e o ar fresco paira
e permeia um caminhar divangante,
e de certa forma meio atônito, característica
dos primeiros momentos do pós despertar.

Percebo então, que prezarei por ter as manhãs
Como tais que aprecio. Na medida em eu que puder,
cada vez mais, escolher como serão meus dias,
Terei todas as manhãs para mim.

Que me roubem as tardes, quem sabe também as noites,
Mas com as manhãs serei tão brusco
Quanto me é suave este despertar
Que não preciso controlar ou decidir quando virá.

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