jueves, 1 de diciembre de 2011

Entre tu e a rima

Esse dias que nossos olhares,

Farol baixo e luz que ofusca,

Consagrou-se nos jantares,

Do amor eterna busca.


Banhados em mel e corpo,

Perfumados a camomila,

Pensamento de reto a torto,

Esfumaçados a sin similla.


A face umedeceu serena,

E quer retornar a molhar,

Tristeza não me é coisa plena,

Pois o futuro é nectar e mar.


Lá longe, olhos inalcansáveis

É a nossa presença agora,

E a saudade, lembraças incansáveis

Dando chance para ver se o viver melhora.


E o preenchimento que és tu,

Corpalma espírito complemento,

Estou barco sem convés,

Alicerce sem cimento.


Nos meus olhos tu és foco,

Na expressão travando esgrima,

Sem a prática fraco bloco

Contra eu pontua a rima…

1 comentario:

  1. Este me gusta, Fabio, saludos desde Córdoba, te esperamos. Soy Manuel, el saxofonista.

    ResponderEliminar