Confissões de Andréia Figueroa
Não é tão difícil de entender,
Eu preciso de espaço para voar.
O charme compõe minha enregia vital,
Esse nosso grude me deixa ansiosa.
Quero trafegar por entre os mundos,
Eu sou liberta e independente.
Essas arestas não mais aceito,
Aqui nesse corpo há fruto poder!
Foi-se o tempo em que fui objeto
De prazer da mais plena vulgaridade.
Sou Borboleta, o casulo é meu passado!
A Clara Luz e o Perfume presentes... agora...
Sinto-me bem, amadurecida.
Ainda apanho muito e devagar caminho.
Aceito mais o que fiz de mim e hei
de transformar meus dias com plenitude.
Não demore meu querido, pois sedenta
Da tua força já me encontro,
Venha me amparar e deixa
eu cuidar de ti, sonho belo.
Completa só me sinto
Na fusão com seu corpo.
Entrelaçados... na flor da integração.
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