viernes, 2 de diciembre de 2011

O monstro que devorou a ética

O mar é que governa meus passos,

Navega meu corpo, banha minhas emoções.

Escolhi mergulhar nessas águas,

Na força dessas espumantes ondas,

Vivo enfim um prazer heterônomo.



A autonomia é que dificilmente

Molha os fios dos meus cabelos.

Um discurso vazio buraco branco-negro

Povoa meus ouvidos já cansados

De dispender tempo com tais desagradáveis melodias.



Etiqueta que estampa e escancara coroa,

An-tro-po-lo-gia surge tal ao Pavão e seu brilho.

Ser humano aqui, humanidade alhures, ares diferenciados.

Ontem a arte mais bela respeitada e o espirito fortalecia,

Hoje estamos em pé segurando nossos vitríneos copos.



Ética é tempo,

História é ética,

Social geografia, geografia social.


Andar, escolher, manifestar,acomodar,

Resistir, refletir, ser-estar, destruir.



Eis que surge este dragão de incontáveis

Cabeças horrorosas e flamejantes,

bocas enormes,

Muito mais que crocodilescas

Denominado Política Atual Brasileira.


Este monstro, devorou a ética!

No hay comentarios:

Publicar un comentario